4 de fevereiro de 2012

À queima Roupa.

 O artigo que está para ser lido a seguir foi encontrado no site parceiro À QUEIMA ROUPA:

Tenho vergonha de ser nesse momento policial civil. É lastimável que um sindicato como nosso tenha chegado a esse ridículo papel de telespectador, ou porque não dizer, omisso, dando uma de Pilatos, preso às ordens e conselhos dos chefes – cale-se! – e aqueles policiais que ocupam a entidade e deveriam formar uma trincheira de guerreiros para juntar-se aos colegas, também policiais, preferem fazer de conta que não está acontecendo nada na segurança pública do Estado, principalmente na cidade do Salvador. O Sindpoc não merece isso. O Sindpoc sempre foi um sustentáculo da defesa dos direitos dos policiais civis, que sempre preservou a unidade, respeitada pela postura, não poderia jamais passar por esse vergonhoso caráter de simplesmente aprovar em assembleia uma moção de apoio aos PMs e repúdio ao governo. Pronto, fez seu papel. Ora, todos sabem que o governo não dará reajuste ou atenderá a qualquer vantagem diferenciada. Sempre foi assim, motivo pelo qual fizeram os policiais civis e militares a greve unificada, em 2001. Aqueles que seguem a teoria dos seus lideres chefes, para que não devamos nos alinhar com os policiais militares, sinceramente senhores e senhoras, desconhecem como funciona o sistema.
Ante a decisão da assembleia do Sindpoc, ontem (03), sinto-me como policial e cidadão, no dever de pedir desculpas de público, a todos colegas policiais baianos, em particular aos policiais militares grevistas, que enfrentam uma perseguição feroz de um governo formado por ex-companheiros, camaradas, sindicalistas e militantes que nos vira as costas. Vale lembrar que, outrora na greve conjunta dos policiais civis e militares no ano de 2001,esses mesmos companheiros juntaram-se às nossas fileiras na defesa da democracia num Estado que era (?) comandado pelas oligarquias.
Diante do tratamento dispensado por esse governo aos representantes da associação dos praças, que lideram o movimento paredista –  diga-se de passagem justo – sinto-me na obrigação de alertar a imprensa e a população de que todos esses cidadãos, acusados de não serem policiais militares, ainda pertencem, sim, aos quadros da Polícia Militar, são colegas que lutam por melhores condições de vida humana, os mesmos que foram demitidos na greve de 2001 e até hoje não foram reintegrados. É injusta tal difamação. Na verdade, esses policiais estão com decisões judiciais para reintegração à corporação militar, há mais de quatro anos. Portanto, não é verdade quando sopram ao vento tal descrédito, com o objetivo de desmoralizar esses colegas policiais.


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