Greve da PMBA. Feridas abertas

As pessoas que os amigos(as) leitores(as) vêem na foto acima não são ladrões, não são integrantes de nenhuma quadrilha e nem compõem o quadro de participantes de nenhum tipo de delito que tenha como vítima a sociedade. São policiais militares da Bahia que gozam de respeito de seus colegas de farda e da sociedade no meio em que vivem. Estão presos por terem lutado por seus direitos. Direitos que foram garantidos em pronunciamentos através dos veículos de comunicação e através de "acordos" assinados pelas partes envolvidas. É necessário parar para se pensar de forma racional, sem máculas ou revanchismo, sobre o momento atual da segurança pública na nossa querida Bahia e pensar quais são ou poderão vir a ser as consequencias futuras. É importante e necessário que se cobre o cumprimento das regras e que se busque o acerto máximo. Mas, não se deve deixar de dá os direitos devidos a quem os têm. A greve da PMBA este ano, considerada ilegal, deixou feridas que ainda estão abertas e precisam urgentemente serem cicatrizadas, em favor do bem estar comum de todos. Acredito que foi uma guerra aonde não houve vencidos e nem vencedor. Todos, absolutamente todos, saíram derrotados.

A boa notícia é que após vários dias de prisão cumpridos no presídio militar do batalhão de choque, O sd Josafá, sgt Ataíde e sgt Marcus Vinícius foram postos em liberdade. Segundo informações, a ASPRA e a Defensoria Pública da Auditoria Militar da Bahia disse que foi cumprido o alvará de soltura, que liberaram os presos que estavam custodiados no Choque. Mas a liberdade (justa) não foi concedida ao sd Augusto da cidade de Ilhéus. Já existe várias mobilizações legais por parte do jurídico para tentar libertá-lo também.