27 de abril de 2014

Associação de PMs realiza ato pacífico no circuito da micareta


Policiais militares de Feira de Santana atenderam ao pedido do diretor-geral da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), Marco Prisco, que está preso desde o dia 18 de abril, no presídio de segurança máxima da Papuda, no Distrito Federal. Da prisão, Prisco pediu aos policiais de toda a Bahia através de uma carta, que realizassem protestos pacíficos pelo estado.

Os militares de Feira aproveitaram o terceiro dia da micareta para ir ao circuito Maneca Ferreira, acompanhados de suas famílias, com faixas e flores brancas pedindo por paz. A reportagem do Folha do Estado entrevistou o diretor de comunicação da Aspra de Feira, Paulo Anjos sobre o ato na noite de ontem, sábado (26).

“O nosso ato público vem trazer para a avenida a luta da Aspra, a luta pela libertação do soldado Prisco, pois consideramos esta prisão que não existe, é uma prisão política. Não lutamos só pela liberdade de Prisco, mas em um sentido maior, pela liberdade de todos os policiais. Nós pregamos a desmilitarização da polícia, pois se tivéssemos uma Polícia desmilitarizada, teríamos menos truculência e uma sociedade beneficiada com um policiamento mais efetivo”, ressaltou.

Paulo Anjos disse também que a Aspra está no circuito fiscalizando se os policiais que estão trabalhando na festa estão recebendo suporte adequado para exercer sua função. “Estamos observando todas as condições que são necessárias para a atividade policial; se os policiais estão sendo bem alojados e bem alimentados e se recebem deslocamento. Registramos ontem o caso de um grupo de PMs que não recebeu a alimentação no horário correto, deveria ter sido servido às 14 horas e a patrulha ficou com fome até as 23 horas, inclusive o local em que eles ficam no meio da avenida, os elevados que estão sem encosto, situação que pode prejudicar a saúde dos policiais. Já passamos tudo isso para o coronel comandante do CPRL, para que ele tome as providências”, observou o diretor.


* Fato Concreto com informações do Central de Polícia

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