18 de novembro de 2015

Incêndio na Chapada Diamantina já ultrapassa 20 dias



Os incêndios que atingem o Parque Nacional da Chapada Diamantina, na Bahia, já são considerados os mais graves desde 2008, quando quase metade da área foi atingida. 
Ao todo, quatro focos foram registrados na última terça-feira (17), dois deles causam destruição há pelo menos 20 dias. Quatro aviões e seis helicópteros ajudam no combate ao fogo. Dezenas de brigadistas de órgãos federais, governo do Estado e municipais, além dos voluntários, também atuam. Dos quatro focos, três são muito extensos e são motivo de maior preocupação.


A proliferação do fogo e dificuldade de contê-lo têm relação com o fenômeno do El Niño (fenômeno climático que altera a temperatura no oceano Pacífico e, por consequência, em todo o planeta).  
O número de focos diminuiu em relação a segunda-feira, quando eram registrados pelo menos cinco. Um deles foi debelado. Ainda não há dados exatos sobre o tamanho da destruição.

O maior problema no momento é a quantidade de incêndios simultâneos. As equipes de combate têm de centrar esforços em alguns pontos e depois em outro ponto.
Mesmo com o incêndio, o Parque não foi fechado para visitas. O parque nacional tem muitas trilhas, então não há pontos de restrição. A única trilha no momento, não recomendada é de Lençóis ao morro Pai Inácio, passando pelo Barro Branco. As demais trilhas estão livres. O parque tem 152 mil hectares entre os municípios de Andaraí, Ibicoara, Itaetê, Lençóis, Mucugê e Palmeiras.

O combate aos incêndios é feito por 42 brigadistas contratados pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Além deles, também atuam no local o Corpo de Bombeiros, o Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Instituto Nacional do Meio Ambiente e Recursos Renováveis – Ibama), além de brigadistas do Parque Nacional do Pau Brasil, em Porto Seguro. Há ainda brigadas voluntárias dos municípios de Lençóis, Palmeiras, Mucugê, Piatã, Ibicoara, Barra da Estiva e Andaraí. 

* Imagens; Fato Concreto, com informações do UOL Notícias

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